Paul no Brasil 2011

Ebony and Ivory (Raphael Alves)

 
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Antes de decidir comprar o já tão comentado Hot Sound Package para 22/05, pesquisei no Youtube como foram os soundchecks dessa turnê. Vi coisas que me animaram muito: interação com o público, convites para cantar no palco, além de claro, ter a oportunidade de ouvir músicas que não estão no set list há anos (como Things We Said Today), ou mesmo que nunca estiveram (como Honey Don’t). Além do mais, a idéia de ouvir “Yesterday” (uma das clássicas das passagens de som) sem 45 mil pessoas gritando atrás, me encorajou a respirar fundo e martelar o porquinho.

Logicamente, com um contato tão próximo, pensei em fazer alguma coisa para chamar a atenção, mas algo simples e direto, sem enrolação. Assim, pesquisando set lists de passagens de som recentes, descobri que ele tocou recentemente “Ebony & Ivory”. Para mim, ouvir essa música ao vivo já valeria o alto investimento.

Foi quando decidi comprar 2 cartolinas (uma branca e uma preta) e 2 canetas (também uma branca e uma preta) e fazer um cartaz simplesmente escrito “EBONY IVORY”, com o contraste das cores.

Ao início da passagem de som, procurei me posicionar bem no meio do palco, para que ele pudesse ver. A “competição” era forte:  tinham homenagens muito bem boladas, como o grupo de 4 pessoas, cada um com uma camisa, escrito P, A, U, L na frente e W, E, *coração* e U atrás e que ficavam virando toda hora. Tinha também uns argentinos (sempre eles!) com algumas  homenagens muito interessantes também.

Bem no meio, com o cartaz sempre aberto, observava atento aquela verdadeira AULA que o Sir nos dava, ao vivo. Foi quando, assim do nada mesmo, ele falou exatamente com estas palavras: “Ok, this next one is FOR YOU, right in the middle, ok? I’ll play it for you.”, apontando pra mim. E quando começaram os primeiros acordes da música, eu simplesmente não consegui ouvi-la. Veio à minha cabeça as cenas eu ouvindo esta música com meu pai quando eu tinha 9 ou 10 anos, nas inúmeras viagens de carro que fazíamos aquela época.

O mais incrível, foi que eu não acreditei que ele estava fazendo aquilo. Como um guru, ele parece que adivinhou e ao final da música repetiu: “Yeah, that was for you!” e apontou pra mim novamente.

Ele poderia simplesmente ler o cartaz e tocar, o que já seria “DJIMAISHHH”, mas não.

Naquele momento, o resto da passagem de som e o próprio show que viria horas depois não faziam mais sentido pra mim. Hoje, 1 semana depois, ainda estou com essa música na cabeça, e vai ser difícil tirar.

 
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José Carlos Almeida

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