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Entrevista: Lizzie Bravo fala sobre seu livro e a BH Beatle Week

José Carlos Almeida (Portal Beatles Brasil), Aggeu Marques (BH Beatle Week e Lizzie Bravo, felizes na BHBW 2015
José Carlos Almeida (Portal Beatles Brasil), Aggeu Marques (BH Beatle Week) e Lizzie Bravo, felizes no encerramento da BHBW 2015

Durante a BH Beatle Week de 2015 o público pode encontrar, trocar umas idéias e adquirir o livro Do Rio a Abbey Road, escrito por uma verdadeira lenda da Beatlemania nacional: Lizzie Bravo. Nessa rápida, mas singela entrevista, Ela fala sobre esses dois assuntos (o livro e a BH Beatle Week), além da sua filha Marya Bravo e dos artistas que já tiveram sua ilustre participação em seus discos.

Seu livro foi provavelmente, durante anos, o mais aguardado pelos beatlemaníacos brasileiros. Com ele lançado você ficou satisfeita com a repercussão?
Meu livro chegou da gráfica nos primeiros dias de dezembro de 2015. Não teve lançamento formal, já que não dei entrevistas nem teve evento de lançamento, mas estou muito satisfeita com a repercussão. Os depoimentos que recebo dos leitores são muito emocionantes.

Já tem planos para um novo livro?
Não. Por enquanto vou cuidar de encontrar uma boa editora para lançá-lo no Brasil, e continuar traduzindo, para o lançamento mundial.

O livro tem acabamento, texto e diagramação impecáveis. Deve ter dado um trabalhão. O que foi mais difícil?
Olha, foram tantos anos de trabalho, nem sei te dizer. Talvez o mais difícil tenha sido encontrar tempo, pois tanto minha designer quanto eu não podíamos nos dedicar inteiramente ao projeto o tempo todo.

A última vez que nos vimos foi ao lançar o livro na BH Beatle Week. O que achou do evento? Pretende voltar?
Sim, claro, estou voltando este ano! A BH Beatle Week é um evento delicioso. São dias e dias de puro prazer, amizade, música. Recomendo demais! Imperdível!

Ainda sobre a BH Beatle Week, tem como você destacar quais foram as suas atrações e momentos favoritos?
Gostei de várias bandas, mas meus favoritos são sempre o Aggeu e os Yesterdays. A Orquestra Ouro Preto também é maravilhosa!

O livro mostra momentos em que você tinha contato direto com eles e suas esposas. E depois dos anos 60, você voltou a estar com algum deles?
Sim. Vi o Paul várias vezes em coletivas de imprensa em Nova York, onde morei por dez anos, e uma vez em Londres (a EMI no Rio me enviava como fotógrafa), mas só falei com ele uma vez. Foi a última vez que falei com ele até hoje, em Indianapolis, USA, na pequena coletiva para anunciar os shows no Brasil em 1990. Ele apertou minha mão e perguntou porque se lembrava de mim. Eu falei que ele lembrava porque tínhamos cantado no mesmo microfone. Ele botou a mão na cabeça e lembrou de tudo. Foi muito legal! Por uma dessas coincidências, tenho isso gravado. Estava gravando a coletiva e esqueci de desligar o gravador. Tem uma foto também, está no meu livro.

Encontrei o George na festinha depois do seu show no Albert Hall em 1992, onde fui convidada pela produção do Maharishi. Tive a oportunidade de apertar sua mão e elogiar o show. Muito breve, mas inesquecível.

O Ringo eu vi no Grammy, em Nova York, nos anos 90. Estava com meu amigo Bituca (Milton Nascimento) e o Ringo conversava com um amigo do nosso lado. Esperei ele terminar de falar e fui apertar sua mão. Breve, também, mas não poderia perder essa oportunidade.

Muitos músicos e escritores estão optando por abrir mão de editoras e lançar seus produtos de forma independente, como você fez. Quais as principais vantagens?
Pra mim, a vantagem foi conseguir fazer meu livro EXATAMENTE como eu queria, sem interferências. Teria sido complicado ter alguém me dizendo como devo contar minha história e que fotos devo publicar. Ia dar briga, na certa! No mais, tem que ter MUITA coragem, pois é bem difícil e trabalhoso. Isso sem contar os números que tem que se gastar, que são assustadores.

Você já participou de discos de artistas importantes da música brasileira. Poderia citar alguns?
Claro! Com muito orgulho:
Joyce, Milton Nascimento, Egberto Gismonti, Toninho Horta, Djavan, Ivan Lins, Roberto Carlos, Wanderléa, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Cátia de França, Geraldinho Azevedo, Têca e Ricardo, Lourenço Baeta, Mussum, Balão Mágico, Zé Renato, Som Imaginário, Erasmo Carlos, Zé Rodrix, Antonio Carlos e Jocáfi, Maria Creuza, Alcione, Fernando Mendes, Pery Ribeiro, Nora Ney, Alceu Valença, Betinho, Jorge Mautner, Dori Caymmi, Bahiano e os Novos Caetanos, Maria Bethânia, Simone, Sá & Guarabyra, Walter Franco, Amelinha, Marcio Greik, Caetano Veloso, Jerry Adriani, Jorge Mautner e outros.

Além de lançar discos, sua filha Marya Bravo também participa do musical Beatles Num Céu de Diamantes. O que você pode nos dizer sobre esse espetáculo?
O espetáculo é lindo, primoroso, emocionante. Assisti muitas vezes, nas suas diversas formações. Uma hora e meia de música do Beatles, sem texto, contando uma historinha através das letras. Imperdível! E… como mãe coruja assumida, devo dizer que minha filha arrasa: seus solos são memoráveis!

Voltando ao Do Rio a Abbey Road… ainda há livros disponíveis para venda? O que deve fazer quem se interessar em adquiri-los?
Sim… estão no final. Acho que duram poucos meses. Tem as seguintes opções para comprar:

1) Entrar em contato comigo no [email protected] – depósito em conta ou cartão via PayPal; autógrafo personalizado. Envio via PAC embrulhado em plástico bolha, numa caixa do correio. O livro é pesado!

2) Acessar a estantevirtual.com.br e colocar meu nome ou “Do Rio a Abbey Road”. Pode parcelar. Todos os livros estão autografados.

3) Estando no Centro do Rio, pode comprar na loja:
Buriti Sebo Literário (das 14:00 às 18:00)
Rua do Carmo, 9, sala 902 – Centro – RJ
(21) 2220-5492
Todos os livros estão autografados.

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