Paul McCartney

Paul McCartney boicota marca Rock in Rio

mccartney-lisboaO ex-beatle Paul McCartney boicotou a logomarca do Rock in Rio Lisboa no show de abertura do festival, nesta sexta-feira. McCartney exigiu da organização do Rock in Rio que a logomarca do evento e dos patrocinadores do festival fosse coberta durante a sua apresentação. Para o show do cantor e compositor, o arco situado no palco com o nome dos patrocinadores foi coberto por um pano negro.

De acordo com a organização do festival, McCartney quer ser associado apenas ao show, mas não à marca do Rock in Rio ou aos patrocinadores do evento. Ainda segundo os organizadores, para McCartney, é como se ele estivesse se apresentando em um espaço de Lisboa que, por acaso, vem a ser o mesmo que o do Rock in Rio.

Segurança
O festival em Lisboa é cercado de um mega-esquema de segurança, por conta de temores de atentados. Portugal apoiou a operação militar comandada pelos Estados Unidos no Iraque. Além disso, uma semana após o término do festival tem início a Eurocopa. Por motivos de segurança, todas as ruas em um raio de um quilômetro do festival foram fechadas. Para ter acesso de carro às áreas próximas ao Rock in Rio Lisboa, moradores locais tiveram de cadastrar seus veículos com um mês de antecedêndia.

Uma semana depois do fim do Rock in Rio, começa o Super Bock Super Rock, com nomes mais alternativos como Massive Attack, Pixies, Lenny Kravitz e Nelly Furtado. A posição oficial do Rock in Rio é de aceitar a concorrência. “É saudável. Então que tenham muitos eventos. Acho que, neste verão, o grande acontecimento está em Portugal”, diz Denise Chaer, da organização do Rock in Rio.

O objetivo do Rock in Rio é reunir 600 mil pessoas, sendo 100 mil em cada dia de espetáculos. Serão um total de seis noites em dois finais de semana. A cifra é inferior aos 1,3 milhão do segundo Rock in Rio. Uma das dificuldades para alcançar o público almejado é o preço dos ingressos (53 euros por cada dia de show).

“Megalômano”
“É um evento grande, megalômano e o cartaz pretende agradar a todos. E no fundo, não vai agradar especificamente a ninguém. Não sei se os portugueses vão aderir em massa como estão à espera”, diz o jornalista Rui Pedro Vieira, do jornal Independente.

Os 70 shows do festival oferecem diversos tipos de música, com o objetivo de atrair um público variado. No palco principal do festival estarão desde nomes pops como Britney Spears, Alejandro Sanz e Sting, até do heavy metal como Metallica e Sepultura. Há também vários artistas brasileiros como Gilberto Gil, Daniela Mercury, Ivete Sangalo e Charlie Brown Jr., e portugueses como a fadista Marisa ou o baladeiro Rui Veloso.

Na tenda Mundo Melhor haverá debates com personalidades como José Ramos Horta, vencedor do prêmio Nobel, o ministro Gilberto Gil e o jornalista Peter Arnett, que ficou famoso na primeira Guerra do Golfo.

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