“Eu faria qualquer coisa por ele”, disse Lennon em conversa com repórter.
Segundo Paul McCartney, a última vez em que ele conversou com John Lennon foi por telefone às vésperas do lançamento do álbum Double Fantasy em novembro de 1980, que marcava o retorno de Lennon à música.
“Foi uma conversa muito feliz sobre famílias”, lembra Paul, que contou em entrevista, anos depois, que John lhe disse na ocasião: “Oh, Deus, pareço a tia Mimi, zanzando pela casa de roupão, alimentando os gatos, cozinhando e fazendo chá. Esta dona de casa quer uma carreira!”.
Mas a última vez em que John Lennon se referiu a Paul McCartney foi naquele 8 de dezembro de 1980. O jornalista Dave Sholin entrevistou John e Yoko no início da tarde para a rádio americana RKO, de San Francisco, e John falou bastante sobre os Beatles, inclusive dando o famoso relato de que conheceu Paul no dia em que tocou Be-Bop-A-Lula ao vivo com os Quarrymen pela primeira vez.
Após a entrevista, no fim da tarde, John e Yoko deixaram o apartamento Dakota e esperavam a limusine do lado de fora quando um estranho jovem se aproximou e pediu um autógrafo para Lennon. Sholin acompanhava o casal, pois pegaria carona até o aeroporto.
No caminho, o radialista perguntou informalmente a John sobre sua amizade com Paul McCartney e ele respondeu: “Bem, ele é como um irmão. Eu o adoro. Famílias. Certamente tivemos nossos altos e baixos e nossas desavenças, mas no fim do dia, quando tudo foi dito e feito, eu faria qualquer coisa por ele e penso que ele faria qualquer coisa por mim”.
O carinho entre os dois amigos sempre existiu e a retomada da parceria, de alguma forma, ainda que por mais uma vez, nunca foi totalmente descartada. John trabalhou no estúdio Hit Factory durante aquela noite e, ao voltar para casa, infelizmente, o elemento esquisito que havia lhe pedido um autógrafo mais cedo estava à sua espera.
Dave Sholin, John Lennon e Yoko Ono após a entrevista em 8 de dezembro de 1980
Excelente comentário Vittola. Das melhores explicações sobre os Beatles que já li. Abçs
os beatles . ninguem fala da importancia do Brian Epstein que era sofisticadíssimo e muito rico. Que lavou penteou vestiu e perfumou esses grotescos músicos do Cavern. o Brian trouxe a realeza inglesa as roupas dos Beatles. Eles estavam sempre bem barbeados e vestidos com o corte de seus paletos camisas e gravatas impecaveis exigencia do Brian e as guitarras olhem a elegancia que os quatro impunham os seus respectivos instrumento a ideia que os Beatles eram quatro musicos pode se ver no cuidado de colocar a bateria sempre a 80 centimetros de altura do piso do palco la atras mas …. a 80 cm de altura. foi o Brian por ser de origem judaica e muito rico que alavancou esses musicos os apresentando de forma muito rica. esse é o grande empresario musical Brian que sem o planejamento e estrategia realizada por ele essa banda não teria prosperado.O Brian era um disciplinador pos 2ª guerra. Deu aos Beatles a ideia de empresariar suas musicas. foi idéia do Brian a sofisticação das capas. Ele embalou muito bem o seu produto os Beatles. Sempre cabelo lavado escovado perfumado etc etc e etc.
depois do Brian bem depois o George Martim. os beatles não tinham formação musical academica e não liam partituras. Quem transcrevia suas musicas para a partitura era o maestro e arranjador George Martim musico com formação classica. que ao ver a primeira audiencia musical dos beatles em londres imediadatamente entendeu que na banda os quatro eram cantores alem de instrumentistas e explorou essa qualidade dos quatros. ele por exemplo não permitiu que so o john cantasse e os demais fariam a banda de apoio. todos vão cantar e tocar juntos … agora sim voces são os BEATLES
Vittola