Em meio a revelações e imagens inéditas, o documentário de Martin Scorsese sobre George Harrison revela um lado conquistador do que era considerado o mais “quieto” dos Beatles, segundo a imprensa britânica.
“Ele gostava de mulheres e as mulheres gostavam dele. Se ele te dissesse apenas algumas palavras, isso teria um efeito enorme”, disse ela. “Portanto, era difícil lidar com alguém que era tão amado.”
Recompensa
Olivia disse que o segredo de seu longo casamento (1978-2001) foi aguentar os “desafios”, que ela chama de “soluços”.
“Você passa por desafios em seu casamento e o que descobri foi isso: a primeira vez que tivemos um grande soluço no caminho, passamos pelas coisas e percebemos: ‘há uma recompensa no final'”, diz ela.
“Existe essa recompensa incrível porque você sente que viveu mais e se desvencilhou de algo”, afirma, acrescentando que ela e George partilhavam um forte interesse em meditação. Paul McCartney também fala do gosto de George por mulheres.
“Não quero dizer muito porque ele era um companheiro. Mas ele gostava de coisas que os homens gostam. Ele tinha sangue-quente”, diz Paul.
O documentário mostra que além da imagem de pessoa espiritualizada, George tinha um senso de humor cáustico, era perfeccionista com música e cultivava amizades longas e profundas.
Os produtores George Martin e Phil Spector dizem que Harrison era obcecado com a perfeição em relação a sua música.
“Perfeccionismo não era a palavra, a coisa ia além disso”, diz Spector, que produziu All Things Must Pass, seu primeiro álbum solo.
Living in the Material World tem data prevista de lançamento mundial para 10 de outubro.
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