Paul no Brasil 2011

Entrevista: Cláudia Tapety, a moça do Bonecão

 
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Quem não se lembra daquele bonecão de Paul McCartney, estilo Carnaval de Olinda, que marcou presença no Rio de Janeiro, durante a estada do próprio ex-beatle nas nossas terras? Ele foi mais uma criação da pernambucana Cláudia Tapety, uma das mais dedicadas fãs que Paul McCartney tem no Brasil. Nessa entrevista, Cláudia fala não só sobre o bonecão, mas também nos conta um pouco da sua trajetória de divulgação da vida e obra do… “meu bebê” – como ela gosta de se referir a Paul McCartney. (JC)

Uma das maiores sensações no Paul in Rio foi aquele seu bonecão. Como você teve a idéia de criá-lo e como conseguiu trazer algo tão grande pro Rio de Janeiro?
Meu objetivo principal foi fazer uma homenagem ao Paul e chamar a atenção para o Nordeste, pois aqui não há shows de grande porte. Queria muito ver a cara que ele iria fazer quando visse o boneco e também, é claro, gostaria de ter tirado uma foto minha junto dele com o bonecão de Olinda. Eu despachei o boneco direto de Recife, onde aliás, peguei um engarrafamento de duas horas, pois a rua de acesso ao aeroporto estava alagada. O boneco foi enviado ao Rio de Janeiro um dia antes da minha chegada. O transporte do boneco foi dificil, pois vários taxistas reclamaram do tamanho. Ao chegar ao hotel, até o rapaz que carregava as malas reclamou. No sábado pela manhã, por volta das 6 horas, achei outro taxista mal humorado, que nos deixou no Copacabana Palace, onde o bonequeiro estava esperando para a armação do boneco. Chegando lá, ainda não havia ninguém. Paul entrou no hotel, pela parte de trás, mas, John Hammel filmou o boneco, pois ele entrou pela frente. Muitos dos fãs que estavam na frente do Copacabana Palace, tiraram fotos com o boneco. Quando fomos ao Engenhão, no sábado à tarde, falar com Adriano sobre a destribuição dos leques, levamos o boneco em uma van, na tentativa de deixá-lo lá para o show. Adriano consentiu, mas não garantia pelos seguranças de Paul – e então trouxemos o boneco de volta. No dia seguinte ao show, quando acordei e liguei a TV, vi que a equipe de gravação do programa Mais Você estava tentando acordar Paul com a banda Sargento Pimenta, bem em frente ao hotel. Liguei para Rodrigo (o bonequeiro) e fomos para a frente do hotel nos juntar com o pessoal da banda. Durante todos os translados restantes, fomos com uma van de aluguel.

Qual a história daqueles leques?
Na comunidade Paul McCartney (do Orkut) existem tópicos, como em todas as outras comunidades. Quando Paul estava para vir ao Brasil criou-se o tópico “HOMENAGENS PARA PAUL”, onde todos podiam dar sugestões: bolas brancas, coloridas, mosaico, “NA NA NA” etc. A minha idéia foi pedir patrocínio ao próprio Bradesco. Mandei mensagem para o Twitter de Jorge Nasser e tudo mais. Foi quando ligou para mim o Adriano, que é da produção da SUPER, empresa de eventos. Eu falei a ele sobre a minha idéia: Um grande coração vermelho com o nome de PAUL e atrás o nome UP AND COMING TOUR, BRADESCO, RIO TOUR… Três dias depois ele disse que estavam em estudo. Quando cheguei ao Rio ele disse que já estava pronto com um designer bem legal. Lógico que adorei. No sábado à tarde fui ao Engenhão, mas ele não pode liberar, pois o prefeito tinha que liberar a entrada dos papéis no show. Eu disse que não poderia ser distribuído fora, porque ia ser proibido entrar com os leques. No domingo por volta das 17h o prefeito assinou a tal liberação, mas já era tarde. Adriano me ligou, mim mas ninguém queria perder o lugar para distribuir os leques dentro do estádio. E finalmente na segunda, quando ele ligou pra mim para repassar o material, eu estava esperando Paul chegar no portão de entrada. Ele mandou para repassarmos os leques e então pedi ajuda ao pessoal da pista prime. Aí veio um segurança com o megafone dizendo “não será permitida a entrada dos leques”. Liguei para Adriano novamente e então ele foi até o portão… e os seguranças avisaram que a entrada dos leques foi autorizada. O que eu queria era que Paul visse todo mundo com WEPAUL, mas mesmo assim foi legal.

A primeira vez que tomei conhecimento de você foi quando você apareceu no DVD de Paul McCartney segurando o cartaz “Get Back”. O que você acha da atual onda de cartazes que acontece nos shows de Paul McCartney?
Adoro ver os cartazes no show de Paul, pois todos querem dizer o quando o amam. Apoio todo tipo de homenagem, pois adoro ver Paul feliz. Hoje com os sites de relacionamento, todo mundo se comunica e podemos fazer homenagens coletivas, como os balões e os NA NA NA. Amo a comunidade PAUL McCARTNEY do ORKUT, todos amam Paul e são participativos.

Os cartazes de “Hey Hude” fizeram tanto sucesso que até foram parodiados no Fantástico. Você viu aquilo?
Achei uma palhaçada. O que entendi foi que a Rede Globo não fechou contrato de parceria neste show e fez uma Chacota. Carlos pensou numa linda idéia de levarmos o NA NA NA e Chiuahua trabalhou muito na divulgação. A Rede Globo gravou matérias com os dois, fazendo-os perder estudo e trabalho e, para piorar, patrocinou a palhaçada imprimindo aquele VALEU para aquelas duas meninas espalharem no show do grupo de pagode. A matéria era a homenagem a Paul e o proposto foi a entrevista a Carlos e Chiuahua, que se encerraria com Paul cantando Hey jude. Foi detestável.

Quais as maiores loucuras que você já fez por Paul McCartney?
Amo Paul e nada que fiz considero loucura, curto assistir os shows, fazer homenagens conhecer verdadeiros Beatlemaniacos. Cada um gosta do seu jeito. Eu sou intensa no meu sentimento. Adorei saber que Lucia vendeu o carro para ver o Paul, adorei saber que Joe, da banda Beetles, brigou com o empresário para ver o Paul em Porto Alegre. Os dois conseguiram seus autógrafos e assim são os fãs persistentes no amor aos Beatles.God save the Beatles!. A minha última loucura foi levar aquele boneco de Olinda do Paul para o Rio de Janeiro. Pense no Trabalho!

Você seria capaz de lembrar de quando conheceu os Beatles, de quando ouviu pela primeira vez?
Ouvi os Beatles pela primeira vez aos onze anos, quando vi o Yellow Submarine. Depois fui comprando os discos sucessivamente. E você sabe como é, quanto mais você ouve, mais você gosta.

Dia 18 é aniversário do Paul. O que você planeja fazer para comemorar?
Estou organizando o aniversário de Paul como faço todo ano, com direito a bolo, bolas e lembrancinhas. Este ano estou pensando em fazer em um local diferente, mas só na quinta terei as resposta. Gustavo está montando um super DVD. E… lógico, lógico, lógico que o Boneco do Paul vai fazer uma apresentação com banda e tudo que tem direito.

Recife é a cidade mais comentada para uma próxima visita de Paul McCartney. O que você está sabendo sobre isso?
Eu soube primeiramente através de Stu, da comunidade Paul McCartney do Orkut. Na sexta-feira passada falei com o presidente da Santa Cruz, Antonio Luiz Neto, que confirmou que Barrie Marshall veio a Recife com o filho de Niemeyer. O Barrie Marshall fez anotações quanto às rampas de acesso a ser colocadas. O clube só se responsabiliza pelo aluguel do estádio. Infelizmente estava chovendo aqui em Recife, mas como a data cogitada para o show é no fim de novembro, isso não será problema. Espero que aconteça.

Centenas de pessoas pediram pra tirar fotos contigo e com o bonecão, no Rio. Você consegue se lembrar de alguém?
Varias pessoas tiraram foto com o boneco do Paul. Lembro de Heloisa, Marcelo, Hilton, Will, Zu, Joe e namorada, a turma do Sargento Pimenta e só Deus sabem mais quem. Acho que quem sabe mesmo é Rodrigo, o rapaz que ficava dentro do boneco.

Há quem critique pessoas que, como você, fazem de tudo para conseguir chegar perto dele. O que você costuma responder?
Claro que gostaria de conhecer o Paul mais de perto, Já peguei meu autógrafo em São Paulo, em 1993. Ele conversou rapidamente comigo, Hilton, Luiz Antonio, Zuleide e Paulo na despedida no aeroporto de Guarulhos. Foi legal falar, rapidamente também, na saída no prédio da NBC, depois da festa de aniversário do Ringo ano passado. Qualquer contato sempre será maravilhoso. Paul adora os fãs! Foi lindo ele tentar agarrar a sua mão, JC, na entrada do estádio, quando você se jogou perto do carro. Foi lindo também quando ele respondeu levantando o braço do violão, em agradecimento ao gesto de Hermilo, de bater a mão no coração e apontar para ele. Quanto à críticas, não estou nem ai.

 


 

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