Paul no Brasil 2010

Eu e meu filhote no show de Paul (Hemílio Borba)

 
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Uma data histórica para mim: 07/11/2010, o dia que realizei um sonho em dobro. Sim, neste dia assisti ao show de Paul McCartney em Porto Alegre ao lado do meu filhote Rafael.

Chegamos em POA numa sexta-feira e imediatamente fomos ao encontro de uma amiga que estava hospedada no Sheraton, o mesmo hotel que Paul estava hospedado, porém ele chegou no dia seguinte. Sábado pela manhã fomos novamente para o hotel, liguei para Cláudia para ele autorizar a nossa entrada, pois havia uns duzentos fãs aguardando a chegada de Paul.

Conseguimos ficar no lobby e nos deparamos com todos os integrantes da banda. Paul iria chegar por volta das 11h e com o passar das horas a tensão ia aumentando. Quando os seguranças colocaram cordas de isolamento da porta ao elevador, não tivemos dúvida, ele iria passar por ali. As horas passavam e nada, até recebermos a notícia que ele havia entrado por trás. Foi um banho de água fria.

Mais tarde ficamos sabendo que ele iria fazer a passagem de som e Rafa pediu para que ficássemos esperando na saída do estacionamento, aguardamos umas 4h e aí outro aviso: ele sairia pela frente, corremos para lá e nesse momento tinha umas trezentas pessoas na frente do hotel. Foi quando ele saiu, acenou para multidão e entrou no carro e saiu a caminho do Beira Rio para um ensaio.

No dia seguinte estava eu às 6h da manhã (isso mesmo) na fila, e para a minha surpresa já haviam 43 pessoas na minha frente. Tinha gente acampada desde quarta-feira. Por volta das 15h Fátima deixou Rafa na fila comigo, os portões foram abertos às 17h e às 21h Paul entra no palco. O estádio veio abaixo e inicia o SHOW.

E aqui eu faço um parêntese. O que me chamou a atenção foi a grande quantidade de jovens (16 a 20 poucos anos) fanáticos pelo Paul. Na fila fiz amizade com vários deles e compartilhei suas emoções durante o show, quando Paul canta “Something”, olhei para eles e estavam todos chorando.

Voltando ao show, Paul esbanjou simpatia, falando várias frases em português, inclusive termos gaúchos, como: “Mas Bá Tchê!”, “Eu sou gaúcho!”, “Aqui tá trilegal!”, etc, e cada vez que ele falava isso o estádio vinha abaixo. A voz perfeita, tanto para baladas, como para rock pauleira.

O primeiro momento de emoção foi quando ele tocou “Drive my car”, nesse momento comecei a chorar, pois essa música eu brincava com Rafa desde quando ele era novinho, no refrão “Beep Beep Beep Beep yeah!” eu fazia cócegas nele e quando estávamos no carro ele pedia para buzinar nessa parte. Agradeci a Deus por aquele momento. Eu ali com meu filho no show do Paul.

Durante o show eu e várias pessoas ao meu redor choramos em “All my loving” (ligo para Fátima e deixo a música tocar e antes de desligar digo a ela que a amo muito). ‘Let it be”, “Hey Jude” nem se fala, “Something”. Uma das músicas preferidas de Rafa é “Live and let die”, principalmente na parte das explosões, dos fogos e quando ele dá as primeiras notas ao piano, ele me abraça e grita: “é “Live and let die” é “Live and let die”. E eu, paizão manteiga, novamente me acabo no choro.

Foi uma noite inesquecível. Terminado o show vi muita gente abraçada e chorando e fiquei pensando como um cara desse pode causar tanta emoção, ser tão querido. Realmente, sua música nos toca bem lá no fundo. Na alma!

 
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