Portal Terra
LUIS BULCÃO
Coberta com uma camiseta pintada com as palavras Get Back, Mila Magalhães, 14, era uma das aproximadamente 150 pessoas que não arredavam o pé da frente do hotel Copacabana Palace nesta segunda-feira (23), no Rio, para tentar ver Paul McCartney. A estudante, que começou a gostar de Beatles depois de seus pais passarem para CD os álbuns do Fab Four que tinham em vinil, estava no show de domingo (22) e o considerou um dos melhores da sua vida. Sem muitas pretenções, um dia após o evento ela só queria ver o ídolo novamente. “Autógrafo é até demais, só queria um aceno dele mesmo!”, disse.
A jornalista Beatriz Garcia, 23, também esperava encostada na cerca que separava os fãs do saguão do hotel. Ela viu todos os shows da turnê no Brasil e elegeu o de Porto Alegre, em novembro de 2010, como de qualidade insuperável. “Foi o primeiro, inesquecível. Não dá para repetir a emoção. Mas todos foram muito bons”, afirmou. No dia da primeira apresentação no Rio, ela ficou na fila do Engenhão desde as 9h para ver o ídolo de perto. Contudo, nesta segunda-feira (23), Beatriz, que veio de Salvador e trabalhou dobrado para tirar folga no meio da semana, pretendia se concentrar mais no hotel, só partindo ao Engenhão pouco antes do início do show.
Beatrz Garcia, 23, que viu todos os shows da turnê atual de McCartney, na porta do Copacabana Palace, onde o músico está hospedadoBeatrz Garcia, 23, que viu todos os shows da turnê atual de McCartney, na porta do Copacabana Palace, onde o músico está hospedado
Também na entrada do hotel estava a Camila Mota, 18, que foi ver Paul como forma de celebrar seu aniversário. Vinda de Maceió, ela contou que essa foi a primeira viagem que fez sozinha. Apesar de uma rápida aparição na janela de seu quarto às 10h56, o eterno Beatle, que volta a se apresentar no Engenhão às 21h30 desta segunda, ainda não havia atendido os fãs até as 15h.
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