Paul no Brasil 2011

O dia em que encostamos em Deus (Isabel)

 
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Saímos de nosso hotel no Flamengo com a simples ideia de almoçar em algum lugar gostosinho em Copacabana antes de irmos para o Engenhão. Escolhemos em que estação do metrô descer pela recomendação de um simpático carioca no meio do caminho, dizendo que o Copacabana Palace ficava na estação Cardeal Arcoverde. Lá fomos nós!

Quando chegamos à frente do hotel, no final da manhã do dia 22 de maio, e vimos aquela tremenda aglomeração, percebemos que estávamos próximos de uma oportunidade que jamais pensamos em ter. Daquele momento em diante, nossa única e despretensiosa esperança era ver, nem que fosse de muito longe, lá em cima na sacada da suíte presidencial, o nosso Paul.

A nossa volta, uma mistura no mínimo peculiar de pessoas. Transeuntes curiosos, que davam uma paradinha mas logo seguiam com seu caminho, banhistas sem nenhum pudor com o que estavam vestindo, jornalistas, e gente como nós, fãs que não medem esforços quando se trata de chegar mais perto dele.

Ficamos uma meia hora ali parados, até que uma comoção geral começou a se formar na porta do hotel, com direito a sirenes e motos da polícia. Corremos como nunca, tentando achar um ponto estratégico . Nos posicionamos e ali ficamos, mas nada aconteceu. Minutos, horas se passaram e nada do cara nem aparecer na janela.

Lá por volta das 13h30, estávamos exaustos, com fome e meio sem paciência, mas nem pensar em desistir! Foi aí que alguém teve uma luz e se lembrou que o Paul teria que deixar o hotel a qualquer momento para a passagem de som do hot sound! 
Cheios de ânimo agora com a possibilidade de ver o Paul passar exatamente ali por onde estávamos, continuamos de pé no meio da galera, observando pessoas puxando músicas dos Beatles, algumas tentativas frustradas de gritos de guerra, cartazes e tudo mais o que pudesse chamar sua atenção.

De repente a bagunça ali na porta começou: era a banda! Cada um entrou em um carro diferente e saíram em comitiva, passando na nossa frente. Como a gente gosta muito dele, gritamos o nome do Abe. Ele não só olhou como tirou uma foto nossa! Adoramos!!!

Isso nos deu mais gás ainda para permanecer ali, o Paul poderia sair a qualquer momento! Meu Deus!!! A gente não conseguia acreditar…

Mais uma hora inteirinha até que a real movimentação começasse, e a partir daí tudo aconteceu de forma extremamente rápida. Percebemos que os carros estavam se posicionando na frente do hotel, mas que o Paul sairia pelo outro lado (por onde normalmente era a entrada dos carros). Seguranças do hotel vieram em nossa direção e bloquearam a passagem com grades: toca a correr de novo! Com milésimos de segundo para decidir, tentávamos adivinhar em que lado do carro ele estaria… ahhhh! Decidimos que seria o esquerdo, pela posição do carro que o levaria.

E foi aí que começou.

Gritos.

Pela porta giratória do hotel, podia-se ver aquela silhueta inconfundível.

Finalmente!!! Não dava para acreditar!

Paul surgiu e ergueu o braço num aceno – vocês podem ver a mãozinha dele nessa foto ‘maravilhosa’ que conseguimos tirar. Subiu no carro, abriu um sorrisão, saudou aquele monte de gente que esperava por ele e entrou no carro. E foi aí que percebemos que estávamos do lado oposto!

É incrível como uma espécie de “panic mode” toma conta da gente nessas horas.

Numa decisão ninja, passamos pelo meio dos seguranças e atravessamos na frente do carro já em movimento – no vídeo, dá para ver que outra menina tentou fazer o mesmo mas foi impedida por um brutamontes. Nos posicionamos estrategicamente no limite do caminho do carro, que se aproximava devagar.

Ele estava lindo, feliz, com o vidro aberto, acenando com a mão pra fora a centímetros de nós. Por uma fração de segundo pensamos que poderia ser desrespeito enfiar a mãozona dentro do carro dele (conversamos depois e sabemos que nós duas pensamos a mesma coisa), mas não dava para perder essa oportunidade.

Não podia ser verdade! Tínhamos acabado de encostar no PAUL!  Gahhhhhhhhh!!!!!!

A adrenalina sucumbui repentinamente e nos vimos caídas no chão, sem nem saber direito como o tombo tinha acontecido,  gritanto, chorando e rindo histericamente.

Conseguimos algo que jamais sequer nos permitimos sonhar – e quem é Beatlemaníaco de verdade sabe que não tem um pingo de exagero nisso.

Bel Iannicelli e Dani Hamilton
(um beijo para nossos parceiros no crime, Julia Iannicelli, Anderson Ambrifi e Cláudio Dirani)

Vídeos


Nossa captação
Tres momentos importantes:
*Aos 5 segundos, percebemos que vamos ficar do lado oposto do vidro do carro, então, numa decisão NINJA, atravessamos.
*Aos 20 segundos cravados, momento exato que encostamos nele!!!
Não dá pra ver nada, pois filmar e TOCAR Deus ao mesmo tempo, é impossível.
*Aos 25 segundos, caímos no CHÃO, de tanto que tremíamos!
Só dá pra escutar gritos e um cara falando: “Mulherada louca, encostou a mão nele!”
http://www.youtube.com/watch?v=MrGnLk9xiXE&feature=mfu_in_order&list=UL

O mesmo momento no site do Paul
http://www.paulmccartney.com/news.php#/2174/2011-05

 
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Editor

José Carlos Almeida

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