Quase teminando de ler o livro “Eu sou Ozzy”, vou transcrever a seguinte passagem, que está nas páginas 341 e 342:
Ozzy: “De todas as pessoas que eu conheci, a mais especial foi provavelmente Paul McCartney. Claro, eu era fã desde que tinha catorze anos. Mas o que vou falar com ele? É como tentar conversar com Deus. Por onde começar? ‘Oh, então você fez a terra em sete dias! como foi?’ Estavámos na festa de aniversário de Elton John. Paul de um lado, Sting de outro e Elton em frente. Era como seu eu tivesse morrido e ido pro Céu do Rock. Mas sou imprestável quando preciso conversar com pessoas que admiro.
Havia rumores na imprensa de que Paul e eu íamos fazer um dueto, mas posso dizer honestamente que nunca ouvi nada saindo da boca dele. E fico feliz por não ter feito, porque terminaria sujando as calças, com certeza.
A gente troca uns e-mails de vez em quando – o que significa que eu falo e Tony, meu assistente, digita, pois não tenho paciência com internet. Começou quando eu ouvi uma música chamada “Fine Line” num comercial da Lexus. Pensei: ‘Puxa vida, nada mal, acho que vou roubá-la’. Ai a mencionei de passagem para um cara que costumava trabalhar comigo chamado John Roden, que também trabalhava com Paul.
– Você sabe quem escreveu isso não? – perguntou John.
Eu disse que não tinha a minima idéia.
– Meu outro chefe – ele falou.
Obviamente eu deixei a música em paz depois disso. Então, de repente, chegou uma carta, dizendo: “Obrigado por não roubar “Fine Line”, Ozzy”. Foi impossivel tirar o sorriso do meu rosto por vários dias. E continuou a partir daí. A gente não troca e-mail com muita frequência, mas se tiver algum disco saindo ou se aparece algo na imprensa, eu mando uma linha para ele. Uma das últimas que eu enviei foi para parabenizá-lo por aquele disco Fireman. Se vocês não ouviram, deveriam, porque é simplesmente fenomenal.
Colaboração: Alessio Dobrilhovich
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