Paul McCartney

Paul aumenta pressão por novas regras para a imprensa

Paul McCartney pediu neste sábado (3) que as autoridades britânicas aprovem uma nova regulamentação para a atuação da imprensa no país, após a polícia lhe mostrar provas de que seu telefone teria sido grampeado. McCartney acredita que teve seu celular grampeado por vários jornalistas na época em que se divorciou da sua segunda mulher, Heather Mills, em 2008, diz o site do jornal britânico The Guardian neste sábado.

O ex-Beatle teve uma reunião com a polícia de Londres após se mostrar preocupado em ser uma das vítimas do escândalo das escutas ilegais praticadas por jornalistas de tabloides britânicos como o News of The World, fechado em julho. Em agosto, Heather Mills acusou funcionários do tabloide britânico The Times de terem grampeado seu telefone, após a publicação de matérias sobre as crises do casal em 2001. Na época, o ex-editor do jornal, Piers Morgan (que hoje é apresentador de um talk show na rede de TV CNN) rebateu as acusações dizendo que a própria Heather é que teria grampeado o telefone de McCartney.

McCartney, que se casou com sua terceira esposa, Nancy Shevell, em outubro deste ano disse que sabia que seu telefone estava sendo rastreado porque os tabloides conseguiam histórias “com detalhes pessoais que ele não havia contado a ninguém”, diz o Guardian. Segundo o músico, as invasões de privacidade mudaram seu comportamento ao telefone e pediu novas regras para evitar abusos da imprensa britânica.

– Eu tento não falar muito ao telefone mais. Se deixo uma mensagem, é sobre alguma coisa boa.Você se adapta às circunstâncias, mas eu acho que seria bom se tivéssemos algumas leis.

McCartney é mais uma celebridade a afirmar que teve seu telefone grampeado por jornais britânicos. O escândalo dos grampos, revelado em julho, agora é investigado pela comissão Leveson, que ouviu durante esta semana jornalistas, atores e outras vítimas de escutas ilegais para chegar a recomendações para uma nova regulamentação para a imprensa local. Entre as supostas vítimas dos grampos ouvidas pela comissão Leveson estão o ator britânico Hugh Grant, a atriz Sienna Miller, a autora de Harry Potter, J.K. Rowling e o ex-diretor da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Mos Wesley.

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José Carlos Almeida

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