Paul McCartney revelou hoje ter pedido ao Presidente russo, Vladimir Putin, para ajudar os 30 ativistas ecologistas da Greenpeace detidos após um protesto no Ártico.
“Seria ótimo e este mal-entendido pudesse resolver-se e os ativistas pudessem ir para casa a tempo de passar o Natal com as suas famílias”, diz a carta enviada ao chefe de Estado russo, divulgada hoje na página Internet do ex-Beatle.
McCartney afirmou que ainda não teve resposta à carta mas que o embaixador russo em Londres tinha indicado que a situação dos 30 detidos “não está sendo bem representada nos meios de comunicação mundiais”.
Os 30 ativistas foram detidos pela guarda costeira russa, que abordou o navio de pavilhão holandês em que seguiam, depois de vários ecologistas terem escalado uma plataforma petrolífera russa.
McCartney argumentou que os ativistas, presos em São Petersburgo depois de terem estado detidos na cidade ártica de Murmansk, não são contra a Rússia nem estão ao serviço de governos ocidentais.
“Percebo que os tribunais russos e a Presidência são duas coisas separadas. Mas poderia usar qualquer influência que tenha para reunir os detidos com as suas famílias”, sugeriu McCartney, dirigindo-se a Putin.
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