O cantor Paul McCartney, que se apresentou em junho na Casa Branca durante a cerimônia de entrega do Prêmio Gershwin de música popular, conta em entrevista à agência Associated Press que foi barrado na residência presidencial norte-americana. “Foi difícil passar pela segurança do presidente Obama”, lembra McCartney. “Na passagem de som correu tudo bem, mas ficamos parados nos portões antes do show. ‘Nós somos os artistas’, dissemos. Não, vocês vão ter que dar a volta na outra quadra’, respondeu o guarda. O trânsito estava pesado, então a gente ficou tentando, ‘Ah, você sabe como é’”.
A apresentação contou com convidados como Stevie Wonder, Elvis Costello, os Jonas Brothers e Jack White. O comediante Jerry Seifeld, mestre de cerimônias do evento, explicou a escolha de McCartney como premiado da noite com um “dã”. O show vai ser transmitido pelo canal PBS nos EUA nesta quarta-feira (28).
McCartney, que na ocasião tocou “Ebony & ivory” ao vivo com Stevie Wonder pela primeira vez na vida e dedicou “Michelle” para a primeira-dama dos EUA (pedindo para que Obama “não tentasse dar um soco nele por isso”), se disse um “grande fã” de Obama. “Sou um grande fã dele e da sua esposa. Eu nunca tinha entrado na Casa Branca, e foi muito legal tocar lá, a acústica é boa”, recorda o cantor. McCartney diz que o presidente dos EUA foi simpático com ele e com a sua equipe. “No fim, ele veio apertar a mão do meu roadie, John Hammel.
John ficou impressionado. O presidente disse, ‘foi divertido, não? Obrigado’. Ele agradeceu todo mundo, apertou as mãos do nosso técnico de teclados. Isso foi ótimo, fiquei impressionado. Nesse ramo muitas pessoas são completamente idiotas”, lembra.
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