Cenas devastadoras sobre experimentos de distrofia muscular em cães, promovidos pela Universidade Texas A&M (TAMU) e denunciadas pela ONG ambiental americana Peta (em português, “Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais”), chocaram o cantor Paul McCartney. Ele pediu ao presidente da instituição de ensino, Michael Young, que acabe com os maus-tratos aos animais.
Nos estudos da universidade, cães da raça golden retriever são criados para ter uma forma incapacitante de distrofia muscular, que os deixa lutando para andar, engolir e respirar. Segundo a Peta, as pesquisas não levaram “a uma cura ou mesmo a um tratamento para reverter os sintomas da doença”.
De acordo com a Peta, “imagens de vídeo mostram os cachorros terrivelmente magros no laboratório (…), enjaulados, às vezes sozinhos, em estéreis celas de metal, e que lutavam para engolir o mingau fino — a única comida que eles podiam comer, dada a facilidade com que poderiam engasgar (…) Cães com esta condição também estão em grande risco de contrair pneumonia, porque eles podem facilmente inalar o líquido em seus pulmões.
McCartney, por sua vez, disse que o vídeo dos golden retrivers “é de cortar o coração”.
“Eu tenho cachorros desde que era um menino e amei todos eles, incluindo Martha, que foi minha companheira por cerca de 15 anos e sobre quem eu escrevi a música ‘Martha My Dear'”, escreveu o cantor, em uma carta divulgada pela Peta esta quarta-feira. “Por favor, faça a coisa certa, acabando com o sofrimento dos cães no laboratório de distrofia muscular do TAMU e mudando para métodos modernos de pesquisa”.