Paul McCartney lançou nessa quarta-feira, junto com a Concord Music Group, aplicativos para iPad baseados em cinco de seus álbuns clássicos: McCartney (lançado em 1970), Ram (de 1971), Band on the Run (de 1973, com os Wings), McCartney II (de 1980) e o ao vivo Wings Over America (de 1976, também com os Wings). Além das canções remasterizadas, cada aplicativo tem entrevistas, fotos raras, a capa e o projeto gráfico de cada disco (e dos singles) e vídeos incluindo materiais de ensaio e documentários.
Por enquanto, os apps estão disponíveis apenas na App Store britânica, e custam cerca de 5,50 libras esterlinas por disco (aproximadamente R$ 21). Na iTunes Store inglesa, os mesmos discos custam entre 8 e 11 libras esterlinas (R$ 30 e R$ 41, respectivamente).
McCartney não é o único artista a apostar em versões de aplicativos para seus trabalhos musicais: em 2011, Bjork fez o primeiro grande app-disco, Biophilia, que transformou as canções do disco homônimo em mini-games e ferramentas interativas de arte e música. O trabalho foi tão reconhecido que faz parte da coleção permanente do MoMA, o Museu de Arte Moderna de Nova York.
Além de Bjork, artistas como Lady Gaga, Jay-Z e Crosby Stills e Nash tambem já fizeram apps parecidos. Para especialistas, os novos aplicativos são um jeito interessante de se fazer mais dinheiro com a música digital, embora possam frustrar os velhos fãs de McCartney, que terão de pagar mais uma vez para ter acesso a algo por que já pagaram – os discos, afinal – uma ou algumas vezes.
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