A lendária banda terminou em 1969, em meio a disputas legais, e Paul McCartney – um dos dois sobreviventes do grupo, ao lado de Ringo Starr – acha que se eles tivessem voltado a tocar, ele teria manchado sua memória.
“A coisa com o Beatles foi que percebemos que passamos por um círculo completo. Tivemos ofertas para retormar e dissemos: ‘achamos que não vai ser tão bom!’ Porque esse período quando éramos os Beatles, ele era muito bom e nós nunca estragamos”, ele disse à revista Shortlist.
“Então, na verdade, fazê-lo como caras mais velhos, um pouco enferrujados, não seria bom. Acho que, de uma maneira ou de outra, estou contente que nós não termos voltado. É incrível para mim estar cantando as canções que um cara de 24 anos de idade escreveu. E quando eu estou cantando, eu fico pensando: ‘Ele era um escritor muito bom. Ele não era nada ruim. Esta banda não era ruim’. Acho que consigo apreciar quase como se não fosse eu. Mas, é claro, eu percebo que sou eu sim. E estou muito feliz com isso”.
Uma reunião total não foi possível depois do assassinato do cantor e guitarrista John Lennon, em 1980. O quarto membro da banda, George Harrison, morreu em 2001 de câncer.
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