Paul McCartney

Paul Simon coloca Paul McCartney entre os maiores compositores de todos os tempos

Paul Simon é uma lenda incontestável. Um brilhante compositor e letrista que, junto com o ex-parceiro Art Garfunkel, ajudou a criar a trilha sonora da importante década que foi a década de 1960, produzindo clássicos sem fim ao longo dos anos. Tanto em Simon & Garfunkel quanto como artista solo, seu mérito como músico raramente foi igualado fora de sua geração.

Longe do palco, Simon é do tipo calado e introspectivo, e sua vida tem sido de muitos altos e baixos. Ele namorou Shelley Duvall, foi casado com Carrie Fisher e até foi mentor da banda Dream Academy para ajudá-los a escrever seu hit de 1985, “Life in a Northern Town”. Ele fez tudo. Ele andou com os grandes, foi um filantropo ao longo da vida e até fez um dos maiores shows já gravados.

Por outro lado, no entanto, ele é um homem formado por algumas opiniões estranhas e muitas vezes contrárias. Isso vai desde a paródia um tanto ciumenta de Bob Dylan por meio da música com “A Simple Desultory Philippic”, a comentários sobre seu velho amigo Garfunkel. Apesar de tudo, ele é um homem que viveu uma vida como nenhum outro. Sua laia de compositor é certamente uma raça em extinção, dado o advento da tecnologia e o domínio da internet. Isso torna sua arte ainda mais impressionante porque ele e gente como Bob Dylan são representações ambulantes de um tempo passado.

Um homem fascinante com uma visão única, suas entrevistas são sempre muito informativas. Ele oferece tomadas um pouco fora do caminho, mas não menos esclarecedoras. Em 2011, ele foi questionado sobre quem ele acha que são os melhores compositores de todos os tempos. Ele disse a Mojo: “Eu colocaria Gershwin, Berlin e Hank Williams. Provavelmente colocaria Paul McCartney lá também. Então eu teria Richard Rodgers e Lorenz Hart. Então, na segunda camada, Lennon está lá, Dylan está lá, Bob Marley e Stephen Sondheim estão lá, e talvez eu também esteja. É sobre quais músicas duram”.

Não há nenhuma surpresa real que ele colocou Dylan na segunda categoria, pois parece que Simon sempre teve algum tipo de relação de amor/ódio com “O Bardo”. Também não é surpresa que Lennon se enquadre na mesma categoria devido a seus comentários depreciativos em 1979, quando rotulou Simon de “anão cantor”. Também não é nenhuma surpresa que ele incluiu George Gershwin na coorte principal, como ele o mencionou muitas vezes ao longo dos anos, e até recebeu o Prêmio Gershwin em 2007 por sua própria contribuição para a música popular.

 

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José Carlos Almeida

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