Pete Best participou hoje de uma coletiva de imprensa ao lado da banda capixaba Clube Big Beatles. O primeiro baterista e um dos fundadores dos Beatles está em Vitória para participar do Projeto Sócio de Carteirinha que, entre outros, já levou Tony Sheridan para a Capital do Espírito Santo, igualmente acompanhado pelo grupo capixaba Clube Big Beatles – que trouxe Pete Best ao Brasil para duas apresentações nesse fim de semana – nos últimos 16 anos faz sucesso na cidade de Liverpool. Tanto é verdade que é o único grupo fora da Europa que faz parte do Hall da Fama do International Beatle Week.
O primeiro show acontece no sábado, dia 8, no Spirito Jazz, na Praia do Canto. A segunda apresentação será com entrada franca na Praia de Camburi, no domingo (09). O show de domingo contará ainda com as participações da Banda da Polícia Militar do Espírito santo, da cantora lírica Natercia Lopes e de João Barone, baterista dos Paralamas do sucesso. E será um mega show. Exatamente 93 profissionais estarão trabalhando no momento do espetáculo.
Durante a entrevista coletiva o músico falou das muitas lembranças das três viagens que os Beatles fizeram para Hamburgo, na Alemanha, em meados dos anos 60, e afirmou que sempre apostou no sucesso do grupo. “Fizemos três viagens a Hamburgo que foram ótimas, tenho muitas lembranças. Desde o começo nós sabíamos que faríamos sucesso, mas não imaginávamos que seria tanto, não imaginávamos romper as fronteiras da Inglaterra”, disse.
Pete Best também ressaltou a proximidade que tinha com John Lennon. “Eu era amigo de todos, mas o John Lennon era minha alma gêmea, éramos muito amigos, quase irmãos”. Apesar de não ter permanecido nos Beatles, Pete disse que não tem mágoa dos antigos companheiros. “Eu não mantive contato com eles após minha saída porque era impossível. Chegamos a tocar juntos algumas poucas vezes, mas ninguém conseguia se aproximar deles, era muito sucesso”, recorda.
Fotos: Cris Patricio
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