De agosto de 1960 a agosto de 1962, Pete Best tocou bateria na que seria depois, para muitos, a maior banda de rock do mundo. A passagem pelo quarteto de Liverpool deu ao músico o apelido de “quinto Beatle”. Em setembro de 2020, ele vem à América do Sul para turnê que inclui vários shows no Brasil. As apresentações estão previstas para lugares pequenos, os chamados clubs, ou até em teatros, em cidades e locais que serão definidos.
O ex-baterista dos Beatles vem com sua The Pete Best Band, que inclui seu irmão mais novo Roag Best como segundo baterista. Roag é também empresário do grupo, cuja formação ainda tem Phil Melia (guitarra, gaita e vocais), Paul Parry (guitarra, teclados e vocais) e Tony Flynn (guitarra e vocais). Um dos trabalhos do quinteto é o álbum “Haymans Green”, de 2008, que no ano passado ganhou uma versão em vinil. O disco tem faixas como “Beat Street”, “Come With Me”, “Grey River” e “Red Light”.
Um detalhe do álbum é uma foto na capa. Quando os Beatles lançaram o disco “Anthology 1”, em 1995, substituíram o rosto de Pete de uma foto pelo rosto de Ringo Starr, baterista que o substituiu. Best utilizou essa imagem que foi cortada na capa de “Haymans Green”.
Museu
Outro detalhe curioso envolvendo a banda de Pete Best é que, em 2018, Roag Best inaugurou um museu dos Beatles na mesma rua do Cavern Club, mas apenas com objetos da família Best. O gerente é Paul Parry.
História
Há várias versões para a saída de Best dos Beatles. Sabe-se que ele foi demitido por Brian Epstein, o famoso empresário do grupo, sem que ele lhe desse muitas satisfações. Conta-se que John Lennon gostou da decisão, mas Paul McCartney, e principalmente o produtor George Martin, nem tanto.
Há até mesmo uma história de que Pete fazia mais sucesso com as mulheres, o que supostamente teria deixado os outros enciumados. Enfim, muitas teorias para um fato que se tornou uma lembrança envolta em polêmicas na trajetória dos Fab Four.
Fonte: Destak
