“Continuarei enquanto conseguir segurar as baquetas”, declarou à AFP Ringo Starr, músico que ainda tem pouco a provar, mas que acaba de lançar o seu 19º álbum, com uma pegada nostálgica.
Aos 77 anos, aquele que foi o baterista dos Beatles contou com a parceria de Paul McCartney, o outro sobrevivente de uma das bandas mais famosas da história, em seu novo disco “Give More Love”.
Sem a presença dos falecidos John Lennon e George Harrison, as colaborações entre Ringo e Paul sempre geram muito expectativa, e desta fez não foi diferente.
Quando o baterista publicou uma foto dos dois no estúdio, em fevereiro, a notícia se espalhou rapidamente.
“Quando estamos juntos é ótimo, porque passamos momentos muito intensos, tempos em que éramos muito íntimos”, explicou em um hotel de Londres. “Para mim, ele é um ser humano incrível, além de ser um incrível baixista”, acrescentou.
O disco contém uma lembrança dos “Fab Four” no tema “Don’t Pass Me By”, quando Ringo Starr canta “I’d Like to be Under the Sea”, enquanto a canção acaba lentamente.
“É uma homenagem a uma de minhas canções, chamada ‘Octopu’s Garden'”, explicou sobre a música de 1969 que integrou o álbum “Abbey Road”. “Achei que era interessante usar essas músicas de antes com uma banda jovem”, continuou.
No passado, Ringo tentou diminuir a importância dos Beatles, grupo que só existiu por oito anos, mas cujo legado atravessou as carreiras posteriores de seus integrantes. Nascido em 1940, Starr tinha somente 29 anos quando o grupo se dissolveu e, desde então, trabalha sozinho.
Atualmente parece reconciliado com todas as pessoas que sempre quiseram saber mais sobre o quarteto de Liverpool.
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