Paul McCartney

Saiba quem ganhou as 05 biografias de Paul McCartney

Durante duas semanas o Portal Beatles Brasil, em parceria com a Companhia das Letras, manteve no ar uma promoção na qual, para concorrer a um dos cinco exemplares do livro Paul McCartney – A Biografia, os nossos leitores tiveram que responder à seguinte pergunta: “Qual o papel de Paul McCartney na sua vida?”. Foram centenas de participações, o que tornou o trabalho de seleção feito por nossa equipe exaustivo. Mas finalmente chegamos a um acordo sobre as 05 respostas que mereciam desfrutar da leitura desse livro maravilhoso, sobre o maior de todos os músicos. E aí está o nome dos 05 ganhadores. Parabéns!

  • André Luis de Deus (Canoas/RS)
  • Amanda Oliveira (Fátima do Sul/MS)
  • Thamires Silva (Aracajú/SE)
  • Raul Costa C Manso (Maceió/AL)
  • Andresa Carolina Pereira (Campinas/SP)

Agradecemos a todos os participantes e em especial à editora COMPANHIA DAS LETRAS, tanto pela parceria quanto pela iniciativa de lançar um livro tão importante para os fãs brasileiros, com tradução e edição impecáveis. Para os que não ganharam, um aviso: não desanimem. Já estamos bolando uma nova promoção!

Onde adquirir o produto:
http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13543

 

ABAIXO ESTÃO AS RESPOSTAS GANHADORAS
QUAL O PAPEL DE PAUL McCARTNEY NA SUA VIDA?

André Luis de Deus (Canoas/RS)
Sir Paul MacCartney, eu gostaria de entender uma coisa: como podemos ser tão íntimos de alguém que se encontra, na mesma medida, tão distante? De compreensão filosoficamente impossível. MacCa. É assim que eu me refiro ao músico inglês de incríveis setenta e cinco anos feitos. Creio que um fator seja determinante para que a nossa proximidade seja assim, tão estreita e ao mesmo tempo, tão longínqua: minhas horas de audição junto ao ex-Beatle.

Posso garantir que sua voz esteve presente nos momentos mais diversos da minha vida. Dos primeiros dias do meu florescente namoro, passando pelo trajeto que eu sempre realizei para chegar ao litoral gaúcho, desembocando nos meus períodos enlouquecedores de estudos noturnos infindáveis. O multi-instrumentista esteve comigo em cada pequeno momento de minha existência. E, engana-se tremendamente, quem possa me pintar como um indivíduo chato, entediante ou repetitivo, pois Paul possui uma das discografias mais brilhantes e extensas da história da música popular universal. E, sim, ele ainda é tão produtivo, criativo e inquieto quanto nos gloriosos tempos do Fab four.

Em minha vida, o maior legado deste colossal músico se confunde com o desenvolvimento interno de um sentimento que é comum a todo e qualquer ser humano: o amor. Sempre que eu ouço a voz sublime de MacCartney durante a performance da canção “Yesterday”, e principalmente no teor da sua composição, penso no quanto ele precisou se desnudar em público para nos transmitir algo tão belo e significativo. Creio que além dos maravilhosos dons como instrumentista e vocalista, o compositor, oriundo de Liverpool, possui o incrível talento de propagar mensagens absolutamente complexas e atemporais de forma simples, direta e encantadora.

Amanda Oliveira (Fátima do Sul/MS)
Quando me peguei tentando responder a esta pergunta, pude sentir que estava transbordando de inspiração. Paul é uma grande inspiração. Suas canções são luz para os meus dias, calmaria para minha alma, esperança de viver alguns muitos momentos de alegria. Leio suas composições e sinto que a vida pode ser melhor. Um artista completo, de habilidades imensuráveis, de vasto conhecimento e experiência. Com 75 anos de idade e tantas décadas de carreira, encantou, surpreendeu, cresceu, se transformou, polemizou, se reinventou, conquistou e reconquistou, aliás segue me reconquistando a cada dia. Um dos meus grandes objetivos de vida é escutá-lo cantar e tocar ao vivo, frente e frente. A esperança de que este objetivo se cumpra persistirá enquanto Paul seguir me inspirando e me reconquistando todos os dias. Vida longa ao Sir Paul!

Thamires Silva (Aracajú/SE)
Paul Mccartney é uma grande influência para o mundo e para mim também. E por que não seria, não é mesmo? Ele sempre foi considerado o mais musical dentro dos Beatles. Ele também trouxe a melodia para as suas composições e as suas letras possuem traços extremamente marcantes. Como não lembrar da música “Yesterday”? Sempre lembrada por muitos fãs, admiradores, para mim essa música possui uma relação afetiva extremamente muito forte. Também tem a sua “Blackbird”, com embalos suaves e uma letra digna de um mestre e eu gosto bastante.

Paul criou músicas que acabaram sendo amadas por variadas gerações. Também possui um renovado sucesso, o que torna isso algo realmente incomum. É também um artista que foi considerado o primeiro popstar da história, uma vez que ele sempre visou tomar um rumo significativo para o mega-estrelato e acabou por fim conquistando uma legião de admiradores e fãs em seus shows. Logo, atraindo multidões em suas variadas gerações e atraindo também a mim porque o admiro como um grande artista e como um bom visionário. Portanto, para o mundo e para mim, ele é sim um artista importante porque nos traz trabalhos inovadores, boas melodias, pérolas preciosas em suas músicas e letras que marcam vidas.

Raul Costa C Manso (Maceió/AL)
Tenho vinte anos de idade. Vivi pouco, ainda. Acredito que meu conhecimento do que eram os Beatles, além do reconhecimento superficial do clássico essa música não me é estranha e do “Hello Goodbye” nas aulas de inglês, ocorreu aos meus doze anos de idade. São oito anos com eles.

Lembro-me de ter-me interessado pela banda ao ouvir músicas como “Penny Lane”, “Helter Skelter” e “Strawberry Fields Forever”. Na época, comecei a baixar as músicas pelo P2P LimeWire, uma por uma, sem ter a menor noção do que eram os álbuns, e por muitas vezes duvidando se era a mesma banda, dada a diferença de álbum para álbum. Ora, comparar uma música do Let It Be para com o Rubber Soul, para um leigo, é algo completamente estranho. A forma de cantar do John Lennon, em si, mudou muito nesse ínterim, a meu ver.

E foi desse contato com os Beatles que comecei a desvendar a história por trás de seus componentes. Foi das linhas de baixo do Paul McCartney em “Day Tripper” e “Hey Bulldog” que passei a tocar baixo, e até hoje continua sendo o instrumento ao qual mais me dedico. A minha paixão pela música brotou da quebra de barreiras que esta banda realizou em seu tempo.

Lembro-me também de cantar e tocar músicas do Let It Be com um de meus melhores amigos, Lucas, há cinco anos. Aprendi a tocar “Dig a Pony” para um dia poder tocar com ele, já que sempre falávamos e brincávamos dela. Infelizmente, nunca veio a concretizar-se, pois Lucas faleceu, vítima de um tiro de um amigo que ele ajudava com matérias escolares numa noite de carnaval. Até hoje quando pego o baixo para tirar um som acabo tocando o começo da música.

Encontrei-me deprimido por muitas vezes nesta última década, e uma das coisas que me deu forças para retomar rumo foi a música que tivera o dedo do artista em questão. Músicas as quais me animavam, aliviavam-me, what’s the use of worrying?, afinal. Nada como tocar Jet sem conseguir se animar pelo menos um pouco.

Sempre quis um Viola Bass, mas nunca tive dinheiro o bastante para isso. Acabei adquirindo um semi-acústico para tentar imitar o som do danado, apesar de não ter sido bem sucedido. O som parece mais ser um Rickenbacker que um Viola Bass. Acabei comprando cordas flatwound para tentar imitar um pouco o som gravado no Band On The Run. Sem arrependimentos.

Em 2012, fui ao concerto do Paul McCartney, e foi mágico. Nem o fato de ter sido furtado no meio do show fez com que eu ficasse para baixo. Foi maravilhoso. E ainda pretendo ir ao show deste ano, pois, já que moro no Nordeste, preciso aproveitar sempre quando ele vier para lugares próximos daqui, não?

Enfim, são tantas coisas. Falar em funções dá uma ideia de objetividade, o que não pareço ter tido nesse texto. Acredito que só há como chegar à conclusão de que a música de Paul McCartney construiu um dos pilares em que me sustento no cotidiano, e por isso só tenho a agradecer.

Andresa Carolina Pereira (Campinas/SP)
Em minha vida, Paul McCartney tem o papel do entusiasmo, do encorajamento e da força. Me sinto honrada e abençoada por poder dizer ao mundo que eu conheço a obra e a personalidade de uma das pessoas mais lindas da história. Paul não é somente um um artista talentoso, ele é um ser humano fantástico que, mesmo sem saber, tem contribuído de forma significativa para o meu crescimento pessoal e profissional. Com seus exemplos de lealdade e amor ele tem sido mais do que um espelho para mim.

Por meio de suas músicas e suas palavras, eu encontrei a força para me aceitar, quando tudo parecia perdido. Eu encontrei a força para não me auto-julgar, por mais triste que eu estivesse por dentro, Eu abracei com toda força as mensagens encontradas em cada letra, em cada entrevista e aqui estou, muito mais forte do que antes, Neste mês de Junho, onde ele completará mais um ano de vida, eu celebro-o com todo meu coração. Paul tem me ensinado que pessoas de todas as crenças, de todas as raças e todas as culturas podem se juntar para apreciar uma boa música ou uma boa história. Paul me ensina diariamente que todo ser humano pode e deve dar uma chance ao amor. Talvez, eu pareça exagerada, mas Paul também tem me ensinado a ser uma pessoa mais leve, mais afetuosa e menos preocupada. Por isso, tenho muito orgulho de ser fã!

Se eu pudesse, hoje, queria olhar nos olhos dele e agradecer por toda positividade que ele trouxe a minha vida. Queria dizer-lhe sobre o papel de alegria, esperança e amor que ele tem cumprido em cada um dos meus dias. Queria confessar o quanto ele me anima quando o mundo parece tão sem graça. Um amor inabalável! Um ser humano que me incentiva a ser alguém melhor.

Ás vezes, eu tento imaginar como seria a minha vida sem Sir Paul McCartney e simplesmente não consigo. Ele é como um amigo que sempre segura a minha mão e torna-se a minha luz em meio a escuridão. É um sentimento mágico, muito difícil de ser expressado em palavras. Eu me sinto tão feliz cada vez que o vejo ou escuto a sua voz. Posso dizer com certeza, que sem ele, minha vida não seria a mesma coisa. Eu só posso agradecer á Deus por isso.

Paul tem sido como um professor me ensinando sobre as nuances da natureza humana. Me ensina que todos somos diferentes e ao mesmo tempo, somos todos iguais. E que todos queremos algo em comum: LIBERDADE! Todas suas ações em prol de uma sociedade melhor, me faz acreditar que vamos derrubar as muralhas do preconceito e intolerância. Lembro dele, penso nele e não tenho nenhuma dúvida disso.

Qual é o papel de Paul McCartney em minha vida? Um amigo, um pai, um irmão, um mestre, um guia, um ídolo. Apenas cumprindo o papel do amor.

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Editor

José Carlos Almeida

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