“O cristianismo vai acabar. Ele irá desaparecer e encolher. Eu não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo e eu vou provar. Nós somos mais populares que Jesus agora. Eu não sei o que vai primeiro, o Rock’n’roll ou o Cristianismo. Com Jesus estava tudo bem, mas seus discípulos eram grossos e ordinários. Eles arruinaram tudo, pra mim”.
Numa longa entrevista concedida a uma ‘amiga’ (da onça), a jornalista Maureen Cleave, publicada na revista Datebook, foi esse trecho que entrou para a história e provocou uma grande histeria nos EUA, em 1966. Tumultos em shows, protestos de todo tipo, ameaças da Ku Klux Klan e debates acalorados foram algumas das consequências da declaração feita por John Lennon. Até hoje o assunto é discutido, tanto nas rodas beatlemaníacas quanto nas religiosas.
O assunto agora vai ser abordado no documentário independente Bigger Than Jesus, do diretor Dave Long, que entrevistou várias pessoas envolvidas, inclusive Maureen Cleave, Art Unger, publisher da Datebook e Tony Barrow, assessor de imprensa dos Beatles, que veio a falecer pouco depois de gravar sua participação – além de diversas pessoas que acompanharam o caso de perto, nos EUA. As consequências na época e a repercussão até os dias atuais deverão ser apresentadas e ilustradas com imagens conhecidas e raras.
Segundo Dave Long, premiado diretor de TV de Bristol, Inglaterra, o projeto é auto-financiado e está em fase de edição, com término e lançamento previsto para o começo de 2017. O lançamento vem em seguida a outro documentário, “Eight Days a Week”, oficial, abordando as turnês dos Beatles, a ser lançado agora em setembro – e que certamente citará o episódio “mais famosos que Jesus” em algum momento.
Para quem quiser acompanhar e se manter informado sobre a produção do documentário, Dave Long criou uma página no Facebook: https://www.facebook.com/biggerthanjesusfilm/?pnref=story
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