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Rita Lee: “Já fui rica, mas bebi e snifei tudo”

 
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Cantora brasileira, em tempos parte d’ Os Mutantes, usa Twitter para desabafos que escandalizam uns e divertem outros. Veja aqui um “best of”. Aos 62 anos, Rita Lee abraçou com entusiasmo as novas tecnologias e tem dado que falar, no Brasil, graças às suas intervenções no Twitter .

Esta semana, a cantora criticou o seu plano de saúde, acabando por confessar: “Tem gente que pensa que todo artista é rico. Numa época eu até fui, mas fumei, cheirei [snifei] e bebi tudo. Hoje moro no mato e ‘trampo’ para pagar as contas”. Descontente com o seu plano de saúde, Rita Lee dirigiu-se à empresa nos seguintes termos: ” Tenho toda a documentação : fotografias da cirurgia, mamografia, Raio X, ressonância, etc. O que mais o PLANO SUL AMÉRICA quer? Meu rabinho?”.

Efabulando sobre a sua morte, Rita Lee escreveu: “Humor negro de hoje: quando eu morrer vou doar todos os meus órgãos (pode ser para os pitbulls do Bruno [guarda-redes brasileiro suspeito de homicídio]). Velório dramático mas enterro nem morta !”. “E as rádios tocando minhas músicas sem cobrar jabá [suborno], e a mídia dizendo que eu era bacana, e no portão do crematório os tuiteiros de luto …”, acrescenta.

Sobre o acordo ortográfico, Rita Lee garante: “E vou continuar usando hífenes, tremas e acentos onde não há mais. I’m an old school fuckin bitch “. Há dois anos, Rita Lee esteve no Coliseu de Lisboa. Nessa altura, deu à BLITZ uma entrevista (por e-mail) com várias citações memoráveis: recorde aqui algumas. “Só me arrependo de ter participado no primeiro Rock In Rio em 1985 porque os artistas brasileiros foram bastante desrespeitados. Os organizadores beijavam a bunda dos gringos e cagavam para nós . Mas o pior de tudo foi o roubo da minha guitarra Telecaster Vintage. Que me caia um raio na cabeça se algum dia vou participar naquilo novamente”.

“Talvez  eu seja uma instituição de museu, uma dinossaura ruiva fora de moda que continua achando que o Brasil é o melhor país de todos, apesar das abomináveis quadrilhas de Brasília. E que a raça humana vai dar certo apesar da imbecilidade das guerras, que o planeta vai recuperar apesar das destruições em massa. Está tudo certo, até o errado está certo. Meu nome é Pollyana!”. “Certa vez uma senhora elegante me disse que minhas músicas eram perfeitas para serem ouvidas num motel . Desconfiei que ela falava de si própria quando levava garotinhos para fazerem coisas que o Papa não aprovaria”.


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