Planeta Música

Sérgio Dias dos Mutantes comemora 60 anos

 

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G1 – O músico paulistano Sérgio Dias Baptista, que completa 60 anos nesta quarta-feira (1), resolveu comemorar seu aniversário dando continuidade à turnê norte-americana da versão recauchutada dos Mutantes, de volta aos palcos desde 2006.

Antes caçula da formação clássica da banda – Rita Lee e o irmão Arnaldo Baptista são dois anos mais velhos –, hoje Sérgio aguenta o peso de ser o patriarca do grupo, que lançou “Haih or amortecedor” em 2009, o primeiro disco desde o ao vivo de 1976.

Mesmo na estrada passando por cidades americanas como Dallas, Austin, Houston, Nova Orleans, Atlanta, Washington, Nova York, Chicago, Seattle e Boston, a equipe que cerca o guitarrista (incluindo sua mulher, Lourdes) não permitiu que o mais novo sessentão do rock brasileiro deixasse a data passar em branco.

A comemoração aconteceu no show dos Mutantes em São Francisco, na Califórnia, realizado nesta terça-feira (30). Além dos fãs e dos companheiros de banda, executivos de gravadoras e profissionais da Agency Group, empresa que vende os shows do grupo, bateram palmas para Sérgio. A turnê norte-americana termina nesta quinta-feira (2) em Los Angeles.

“A turnê tem atraído um público cada vez mais jovem que se renova a cada apresentação. Uma curiosidade do show é que os Mutantes sempre perguntam a plateia se querem escutar as músicas em português ou em inglês para entenderem as letras. Mas a grande maioria prefere em português. A banda está cada vez mais enturmada e diante de tantas horas de estrada na van começam a aparecer as manias de cada integrante: Sérgio tem mania de morder: diz que é amor descontrolado. Apesar dos gritos de ‘pára Sérgio’, não adianta. A presa fica dominada.

Em Nova York, foi ‘sold out’. O Webster Hall, com capacidade para 1.400 pessoas, estava completamente lotado. Em contrato, quando uma casa de espetáculo vende mais do que um número de ingressos que começa a dar lucro para a casa, os Mutantes passam a ter uma porcentagem sobre a venda. Foi o que aconteceu em Nova York. Os donos da casa naquele dia estavam sorrindo pelo sucesso alcançado e já querendo garantir a presença de Mutantes na próxima turnê.

Em Washington, na tradicional casa de espetáculo 9:30, a BBC iria filmar apenas as sete primeiras músicas. Acabou filmando o show inteiro. Depois foram para o camarim agradecer pelo espetáculo e por lá ficaram. Virou uma festa naquela outra noite fria de Washington. Em Chicago, era a segunda vez da banda naquela casa lotada, com capacidade para 1150 pessoas. O produtor foi ao camarim querendo conhecer pessoalmente todos.

Em Mineápolis, Massachusetts, fomos recebidos como grandes amigos que se veem outra vez. Fizeram um camarim especial. Muito carinho. Podíamos ver que tudo foi pensado para que os Mutantes se sentissem em casa e, realmente depois de vários shows já executados, foi assim que sentimos: “Estamos em casa”.

Outra coisa curiosa aconteceu naquele dia. O orvalho que caía durante a noite congelou e ao sair da casa de espetáculo encontramos um chão escorregadio. Todo mundo acabou caindo. Sérgio caiu e ao se apoiar na queda machucou a mão.

O Fernando Bispo, que é nosso tour manager e mora em Oregon, acostumado com a neve, estava preocupado com as notícias. Eram vários acidentes na estrada devido ao chão deslizante. Estávamos pensando em dar mais duas horas para ver como se o tempo iria abrir, quando chegou Mark, diretor da casa, nos informando que as estradas estavam fechadas. Acabamos tendo que dormir no camarim. Pela manhã, saímos e vimos alguns carros capotados. Seguimos para a próxima parada com muita cautela.

Agora estamos em Seattle. Viemos de avião. Seriam 23 horas de estrada e como o cansaço se faz presente, preferimos chegar na frente para aproveitarmos dias de descanso. A banda está chegando de van. Pararam às 22h para no dia seguinte continuar na estrada. Sérgio e Dinho [baterista] estão sempre telefonando para saber como estão indo nas estrada. Pararam numa estação de esqui para brincar com a neve. Fizeram bonecos de neve, guerrearam com bolas de neve. Parece que se divertiram bastante. Amanhã vamos para Vancouver, Canadá.

Em Montreal no Canadá, no dia 16 de novembro, oa Mutantes tocaram no Le National. Era outra casa conhecida da tour passada. Um teatro lindo, pessoas lindas. Alguns fãs após o show faziam questão de afirmar que era a segunda vez que assistiam ao show e quantas vezes Os Mutantes voltassem eles também voltariam.

O segundo show dos Mutantes era em um tradicional festival americano chamado Fun Fun Fun Fest, em Austin, no Texas. Havia três palcos e a banda começou a tocar por volta das 16h. Os aplausos vieram na entrada da banda, acompanhados de olhares curiosíssimos.

Em Portland, a alegria se repete. O técnico de som da casa deixou a mesa com Fernando Bispo e foi para o meio do público. Naquela hora ele queria ser público mandando tudo pro espaço e a mesa na mão do Bispo.

Em Vancouver, o segurança deu uma bobeira porque esqueceu que era o segurança do show e uma menina aproveitou e subiu no palco sendo em tempo segurada pela cintura e não atingindo seu objetivo que era estar junto com a banda. Enlouqueceu.”
 
O músico paulistano Sérgio Dias Baptista, que completa 60 anos nesta quarta-feira (1), resolveu comemorar seu aniversário dando continuidade à turnê norte-americana da versão recauchutada dos Mutantes, de volta aos palcos desde 2006.

Antes caçula da formação clássica da banda – Rita Lee e o irmão Arnaldo Baptista são dois anos mais velhos –, hoje Sérgio aguenta o peso de ser o patriarca do grupo, que lançou “Haih or amortecedor” em 2009, o primeiro disco desde o ao vivo de 1976.

Mesmo na estrada passando por cidades americanas como Dallas, Austin, Houston, Nova Orleans, Atlanta, Washington, Nova York, Chicago, Seattle e Boston, a equipe que cerca o guitarrista (incluindo sua mulher, Lourdes) não permitiu que o mais novo sessentão do rock brasileiro deixasse a data passar em branco.

A comemoração aconteceu no show dos Mutantes em São Francisco, na Califórnia, realizado nesta terça-feira (30). Além dos fãs e dos companheiros de banda, executivos de gravadoras e profissionais da Agency Group, empresa que vende os shows do grupo, bateram palmas para Sérgio. A turnê norte-americana termina nesta quinta-feira (2) em Los Angeles.

“A turnê tem atraído um público cada vez mais jovem que se renova a cada apresentação. Uma curiosidade do show é que os Mutantes sempre perguntam a plateia se querem escutar as músicas em português ou em inglês para entenderem as letras. Mas a grande maioria prefere em português. A banda está cada vez mais enturmada e diante de tantas horas de estrada na van começam a aparecer as manias de cada integrante: Sérgio tem mania de morder: diz que é amor descontrolado. Apesar dos gritos de ‘pára Sérgio’, não adianta. A presa fica dominada.

Em Nova York, foi ‘sold out’. O Webster Hall, com capacidade para 1.400 pessoas, estava completamente lotado. Em contrato, quando uma casa de espetáculo vende mais do que um número de ingressos que começa a dar lucro para a casa, os Mutantes passam a ter uma porcentagem sobre a venda. Foi o que aconteceu em Nova York. Os donos da casa naquele dia estavam sorrindo pelo sucesso alcançado e já querendo garantir a presença de Mutantes na próxima turnê.

Em Washington, na tradicional casa de espetáculo 9:30, a BBC iria filmar apenas as sete primeiras músicas. Acabou filmando o show inteiro. Depois foram para o camarim agradecer pelo espetáculo e por lá ficaram. Virou uma festa naquela outra noite fria de Washington. Em Chicago, era a segunda vez da banda naquela casa lotada, com capacidade para 1150 pessoas. O produtor foi ao camarim querendo conhecer pessoalmente todos.

Em Mineápolis, Massachusetts, fomos recebidos como grandes amigos que se veem outra vez. Fizeram um camarim especial. Muito carinho. Podíamos ver que tudo foi pensado para que os Mutantes se sentissem em casa e, realmente depois de vários shows já executados, foi assim que sentimos: “Estamos em casa”.

Outra coisa curiosa aconteceu naquele dia. O orvalho que caía durante a noite congelou e ao sair da casa de espetáculo encontramos um chão escorregadio. Todo mundo acabou caindo. Sérgio caiu e ao se apoiar na queda machucou a mão.

O Fernando Bispo, que é nosso tour manager e mora em Oregon, acostumado com a neve, estava preocupado com as notícias. Eram vários acidentes na estrada devido ao chão deslizante. Estávamos pensando em dar mais duas horas para ver como se o tempo iria abrir, quando chegou Mark, diretor da casa, nos informando que as estradas estavam fechadas. Acabamos tendo que dormir no camarim. Pela manhã, saímos e vimos alguns carros capotados. Seguimos para a próxima parada com muita cautela.

Agora estamos em Seattle. Viemos de avião. Seriam 23 horas de estrada e como o cansaço se faz presente, preferimos chegar na frente para aproveitarmos dias de descanso. A banda está chegando de van. Pararam às 22h para no dia seguinte continuar na estrada. Sérgio e Dinho [baterista] estão sempre telefonando para saber como estão indo nas estrada. Pararam numa estação de esqui para brincar com a neve. Fizeram bonecos de neve, guerrearam com bolas de neve. Parece que se divertiram bastante. Amanhã vamos para Vancouver, Canadá.

Em Montreal no Canadá, no dia 16 de novembro, oa Mutantes tocaram no Le National. Era outra casa conhecida da tour passada. Um teatro lindo, pessoas lindas. Alguns fãs após o show faziam questão de afirmar que era a segunda vez que assistiam ao show e quantas vezes Os Mutantes voltassem eles também voltariam.

O segundo show dos Mutantes era em um tradicional festival americano chamado Fun Fun Fun Fest, em Austin, no Texas. Havia três palcos e a banda começou a tocar por volta das 16h. Os aplausos vieram na entrada da banda, acompanhados de olhares curiosíssimos.

Em Portland, a alegria se repete. O técnico de som da casa deixou a mesa com Fernando Bispo e foi para o meio do público. Naquela hora ele queria ser público mandando tudo pro espaço e a mesa na mão do Bispo.

Em Vancouver, o segurança deu uma bobeira porque esqueceu que era o segurança do show e uma menina aproveitou e subiu no palco sendo em tempo segurada pela cintura e não atingindo seu objetivo que era estar junto com a banda. Enlouqueceu.”
 
O músico paulistano Sérgio Dias Baptista, que completa 60 anos nesta quarta-feira (1), resolveu comemorar seu aniversário dando continuidade à turnê norte-americana da versão recauchutada dos Mutantes, de volta aos palcos desde 2006.

Antes caçula da formação clássica da banda – Rita Lee e o irmão Arnaldo Baptista são dois anos mais velhos –, hoje Sérgio aguenta o peso de ser o patriarca do grupo, que lançou “Haih or amortecedor” em 2009, o primeiro disco desde o ao vivo de 1976.

Mesmo na estrada passando por cidades americanas como Dallas, Austin, Houston, Nova Orleans, Atlanta, Washington, Nova York, Chicago, Seattle e Boston, a equipe que cerca o guitarrista (incluindo sua mulher, Lourdes) não permitiu que o mais novo sessentão do rock brasileiro deixasse a data passar em branco.

A comemoração aconteceu no show dos Mutantes em São Francisco, na Califórnia, realizado nesta terça-feira (30). Além dos fãs e dos companheiros de banda, executivos de gravadoras e profissionais da Agency Group, empresa que vende os shows do grupo, bateram palmas para Sérgio. A turnê norte-americana termina nesta quinta-feira (2) em Los Angeles.

“A turnê tem atraído um público cada vez mais jovem que se renova a cada apresentação. Uma curiosidade do show é que os Mutantes sempre perguntam a plateia se querem escutar as músicas em português ou em inglês para entenderem as letras. Mas a grande maioria prefere em português. A banda está cada vez mais enturmada e diante de tantas horas de estrada na van começam a aparecer as manias de cada integrante: Sérgio tem mania de morder: diz que é amor descontrolado. Apesar dos gritos de ‘pára Sérgio’, não adianta. A presa fica dominada.

Em Nova York, foi ‘sold out’. O Webster Hall, com capacidade para 1.400 pessoas, estava completamente lotado. Em contrato, quando uma casa de espetáculo vende mais do que um número de ingressos que começa a dar lucro para a casa, os Mutantes passam a ter uma porcentagem sobre a venda. Foi o que aconteceu em Nova York. Os donos da casa naquele dia estavam sorrindo pelo sucesso alcançado e já querendo garantir a presença de Mutantes na próxima turnê.

Em Washington, na tradicional casa de espetáculo 9:30, a BBC iria filmar apenas as sete primeiras músicas. Acabou filmando o show inteiro. Depois foram para o camarim agradecer pelo espetáculo e por lá ficaram. Virou uma festa naquela outra noite fria de Washington. Em Chicago, era a segunda vez da banda naquela casa lotada, com capacidade para 1150 pessoas. O produtor foi ao camarim querendo conhecer pessoalmente todos.

Em Mineápolis, Massachusetts, fomos recebidos como grandes amigos que se veem outra vez. Fizeram um camarim especial. Muito carinho. Podíamos ver que tudo foi pensado para que os Mutantes se sentissem em casa e, realmente depois de vários shows já executados, foi assim que sentimos: “Estamos em casa”.

Outra coisa curiosa aconteceu naquele dia. O orvalho que caía durante a noite congelou e ao sair da casa de espetáculo encontramos um chão escorregadio. Todo mundo acabou caindo. Sérgio caiu e ao se apoiar na queda machucou a mão.

O Fernando Bispo, que é nosso tour manager e mora em Oregon, acostumado com a neve, estava preocupado com as notícias. Eram vários acidentes na estrada devido ao chão deslizante. Estávamos pensando em dar mais duas horas para ver como se o tempo iria abrir, quando chegou Mark, diretor da casa, nos informando que as estradas estavam fechadas. Acabamos tendo que dormir no camarim. Pela manhã, saímos e vimos alguns carros capotados. Seguimos para a próxima parada com muita cautela.

Agora estamos em Seattle. Viemos de avião. Seriam 23 horas de estrada e como o cansaço se faz presente, preferimos chegar na frente para aproveitarmos dias de descanso. A banda está chegando de van. Pararam às 22h para no dia seguinte continuar na estrada. Sérgio e Dinho [baterista] estão sempre telefonando para saber como estão indo nas estrada. Pararam numa estação de esqui para brincar com a neve. Fizeram bonecos de neve, guerrearam com bolas de neve. Parece que se divertiram bastante. Amanhã vamos para Vancouver, Canadá.

Em Montreal no Canadá, no dia 16 de novembro, oa Mutantes tocaram no Le National. Era outra casa conhecida da tour passada. Um teatro lindo, pessoas lindas. Alguns fãs após o show faziam questão de afirmar que era a segunda vez que assistiam ao show e quantas vezes Os Mutantes voltassem eles também voltariam.

O segundo show dos Mutantes era em um tradicional festival americano chamado Fun Fun Fun Fest, em Austin, no Texas. Havia três palcos e a banda começou a tocar por volta das 16h. Os aplausos vieram na entrada da banda, acompanhados de olhares curiosíssimos.

Em Portland, a alegria se repete. O técnico de som da casa deixou a mesa com Fernando Bispo e foi para o meio do público. Naquela hora ele queria ser público mandando tudo pro espaço e a mesa na mão do Bispo.

Em Vancouver, o segurança deu uma bobeira porque esqueceu que era o segurança do show e uma menina aproveitou e subiu no palco sendo em tempo segurada pela cintura e não atingindo seu objetivo que era estar junto com a banda. Enlouqueceu.”
 

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